terça-feira, 5 de agosto de 2008

Hidrografia Aústraliana


A hidrografia australiana apresenta muitos rios temporários, por causa da aridez do clima. O relevo australiano pode ser dividido em três partes:
Cadeias montanhosas no leste (cordilheira Australiana ou Grande Cadeia Divisória), com o ponto mais alto do país, o Monte Kociusko (2.391 m).
Planalto Ocidental: terrenos cristalinos de baixas altitudes (600 m).
Planícies e depressões centrais, compostas ao norte pela Grande Bacia Artesiana, onde está o lago Eyre, e atravessadas pelos rios Murray e Darling, os mais importantes da Austrália

Relevo da Austrália

O relevo da Austrália, a maior ilha do mundo, é constituído, principalmente, por terrenos antigos. A altitude média do país é de 330 m, a mais baixa de todos os continentes, e seu ponto culminante, o monte Kosciusko, é de apenas 2.228 m. A ausência de altitudes muito elevadas é compensada pela variedade de suas formas de relevo. A gigante rocha monolítica, conhecida como Uluru (Ayers Rock), e as impressionantes montanhas de Purnululu (“Bungle Bungles”), no oeste do país, atraem visitantes de muitas partes do mundo. A paisagem australiana é bastante característica: vastos desertos de pedras e de areia e planaltos, a oeste e ao centro, e extensos platôs e planícies flanqueando os estreitos declives litorâneos, a leste. As praias amplas apresentam exuberante vegetação sustentada por uma grande variedade de formas de relevo, que variam desde os penhascos escarpados das Montanhas Azuis a oeste de Sydney e as altas falhas vulcânicas erodidas das Montanhas Glasshouse ao norte de Brisbane, até as planícies achatadas da costa oeste de Adelaide. Os rios Murray e Darling, o maior sistema fluvial da Austrália, formam a Bacia Murray-Darling, que cobre mais de um milhão de quilômetros quadrados ou 14% da área do continente. O lago Eyre, um grande lago salgado, com mais de 9.000 quilômetros quadrados de área, fica seco por longos períodos.

Relevo do Peru

O país é formado por três regiões distintas com um relevo muito particular. Planícies da Costa OesteNa franja costeira do oeste (10,6% do território do país) banhada pelo Oceano Pacífico, há uma estreita zona de planícies desérticas, onde estão situadas algumas cidades dentre as quais Lima, a capital, a qual concentra um quarto da população do paísA Cordilheira dos Andes no CentroAtravessando o país de norte a sul, os altos planaltos (30,5% do território) e os cumes da Cordilheira dos Andes (Pico Huascarán, 6.768 m) corta o país das planícies daquele da floresta amazônica. Habitado sobretudo pelos descendentes dos aborígenes, os quais praticam a agricultura para sua subsistênciaA Floresta do LesteEsta região, coberta pela floresta tropical da Amazônia peruana, ocupa mais da metade do território do Peru (58,8% mais exatamente). É nesta região que os rios Marañon e Ucayali desembocam no Rio Amazonas, o qual atravessa a floresta até o Oceano Atlântico (Brasil)

Curiosidade no Peru

Descoberto fóssil de pingüim 'gigante' no Peru
Pingüins "gigantes", com cerca de 1,5 m de altura e um bico de quase 18 cm de comprimento, habitavam a região onde hoje fica o Peru há mais de 40 milhões de anos. Isso mostra que as aves começaram a migrar para regiões de clima mais quentes muito antes do que os cientistas imaginavam. A descoberta de pesquisadores americanos foi publicada na edição da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, na Internet, esta semana.
Conhecidos por sua presença na Antártida, os pingüins hoje habitam muitas ilhas localizadas no hemisfério sul, algumas até próximas à Linha do Equador. Mas os cientistas acreditavam que eles só começaram a viver em regiões mais quentes há cerca de 10 milhões de anos.
Fósseis de dois tipos diferentes de pingüim - datados em 40 milhões de anos - achados no Peru mostraram que essa teoria estava errada. Um deles, o Icadyptes salasi, media cerca de 1,5 m de altura e tinha um longo bico afinado, com quase 18 cm de comprimento. O segundo fóssil descoberto no local era da espécie Perudyptes devriesi, de tamanho similar ao do atual pingüim-rei, cerca de 90 cm de altura.

Fauna e Flora da Austrália

A Austrália tem grande diversidade de fauna e flora, já que boa parte do país é desértica ou semi-árida, mas também existem diversas regiões onde o clima é mais ameno. Existe um órgão federal com o fim de proteger a fauna e a flora australianas. Uma importante particularidade da fauna australiana é a ocorrência de diversas espécies marsupiais. A flora da Austrália caracteriza-se pelo reduzido número de formas e pela alta percentagem de espécies endémicas e espécies típicas exclusivas de cada área. Na zona da Cordilheira Australiana encontram-se bosques de eucaliptos, acácias, cedros e pinheiros, enquanto nas terras baixas predominam a savana, as pradarias e a vegetação própria da estepe. Nas regiões mais áridas e nos desertos prevalece uma flora espinhosa conhecida como "scrub". Porém, na região do oeste existem mais de 6.000 variedades de flores, que desabrocham entre os meses de Setembro e Novembro. Mesmo assim, não se deve esquecer que na Austrália os corais e as madrepérolas atingem o seu maior desenvolvimento.A Austrália foi o primeiro país a declarar uma determinada zona como Parque Nacional no ano de 1879. O país conta com zonas declaradas Património Universal, como a grande barreira de Coral, Uluru (Ayers Rock), os Bosques Pluviais de Queensland, a Ilha de Fraiser ou os vales do sudeste da Tasmânia, entre outras muitas zonas. Austrália conta com 2.000 Parques Nacionais e Reservas.

A fauna da Austrália agrupa uma enorme variedade de animais únicos: 83% dos mamíferos, 89% dos répteis, 90% dos peixes e insectos e 93% dos anfíbios que habitam o continente são endémicos da Austrália. Este alto nivel de endemismo pode ser atribuído ao isolamento do continente, à estabilidade tectónica e aos efeitos de um padrão pouco usual das mudanças climáticas que afectaram o solo e a flora no decurso das eras geológicas. Uma característica única da fauna australiana é a relativa escassez de mamíferos placentários, em oposição à abundância de marsupiais, um grupo de mamíferos que completam o seu desenvolvimento embrionário num marsúpio. Nestes marsupiais incluem-se os macrópodes, os membros da subordem Phalangeriformes e da ordem Dasyuromorphia (como por exemplo o diabo-da-tasmânia), os quais ocupam uma proporção significativa dos nichos ecológicos que em outras partes do mundo são ocupados por mamíferos placentários. Na Austrália vivem duas das cinco espécies ainda existentes de monotremados e também de numerosas espécies venenosas tais como o ornitorrinco, aranhas, escorpiões, polvos, medusas, moluscos e raias. A Austrália também possui mais espécies de serpentes venenosas do que inócuas, outro facto que mostra a singularidade da sua fauna.

Peru Hidrografia

A Hidrografia do Peru é muito rica e envolve os rios, os lagos, as lagoas, as usinas hidrelétricas, as cachoeiras, etc.

O Peru apresenta dois sistemas hidrográficos. O primeiro compreende os rios que descem dos Andes para a costa do Pacífico e que, embora numerosos, não acumulam volume d'água suficiente para alcançar o mar na estação seca. Apenas dez são perenes, e o mais importante é o Santa. O segundo sistema é constituído pelos dois grandes rios que formam o Amazonas, o Marañón e o Ucayali, que se juntam a aproximadamente 200km de Iquitos, e seus numerosos afluentes.

Entre esses afluentes, que descem dos Andes pela encosta e banham a região oriental do Peru, encontram-se o Huallaga, o Urubamba e o Apurimac, perenes e em grande parte navegáveis. No sudeste do país, compartilhado com a vizinha Bolívia, encontra-se o lago Titicaca, a 3.810m de altitude. Os rios que nele deságuam são pequenos e não navegáveis. Além do Titicaca, há muitos outros lagos no Peru, como o Junín, o Paca, o Llanganuce, o Rimachi, o Sauce etc.

Clima do Peru

O clima do Peru varia do tropical ao ártico nas montanhas mais elevadas dos Andes. Como o Peru tem sete pisos ecológicos pode, por isso, ter a maioria dos climas do mundo. No litoral a temperatura é normalmente uniforme, com uma média de aproximadamente 20ºC durante todo o ano. O clima litoral é moderado pelos ventos que vêm da corrente fria no Mar Peruano conhecida como a “Corrente de Humboldt”, que registra uma temperatura média anual de 19ºC, o que possibilita que o Peru seja um dos maiores países pesqueiros do mundo. Na serra, as escalas de temperatura variam de aproximadamente -7 a 21ºC. O período das chuvas é de outubro a abril. A selva é extremamente quente e úmida.